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G9 promove debate sobre desafios da inclusão
26 de abril de 2019

O evento reuniu em torno de cem profissionais das áreas de educação e saúde de Itajubá e de cidades da região.

Fábio Aurélio Marchelo e Fabrícia de Biaso Campos focaram a apresentação, durante a mesa redonda, no aspecto da inclusão escolar. O juiz de Direito destacou as mudanças ocorridas com Estatuto da Pessoa com Deficiência, criado pela Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015.

O estatuto visa a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. “Há várias decisões recentes, de março deste ano, em favor de pais que se sentiram prejudicados pelo não atendimento ao estatuto. Isso porque, no que cabe às escolas, é necessário que o estatuto perpasse todo o projeto pedagógico”, disse. 

Fabrícia de Biaso Campos destacou a importância de a escola estar preparada para atender a todos, cada um com suas necessidades. “Todas a vezes que falamos de educação de qualidade, falamos de educação inclusiva, e o G9 tem essa preocupação em seu projeto pedagógico”, afirmou.

Profissionais das áreas de educação e saúde de Itajubá e de cidades da região participaram da Mesa Redonda “A inclusão na escola e seus desafios”, promovida pelo Serviço de Educação Inclusiva (SEI) do Curso G9. O evento, que reuniu em torno de cem pessoas, aconteceu nesta quarta-feira, 24 de abril, na Sala do Pré-vestibular (PV). 

A mesa de debates foi composta pelos seguintes profissionais: Eduardo Hideo Sato, pós-graduado em Engenharia Elétrica e Eletrônica; Fábio Aurélio Marchelo, juiz de Direito; Fabrícia H. R. de Biaso S. Campos, psicopedagoga clínica, mestre em Educação Inclusiva e Políticas de Educação; Glauber Márcio Luz, licenciado em Química, professor e pai de aluno do Curso G9; Juliana Caminha Noronha, mestre em Administração, mãe de aluno do Curso G9; e Maria Aparecida Fernandes, diretora Pedagógica do Curso G9. A mediação foi do professor do Curso G9, Petrus Ricetto. 

“Toda educação de qualidade é inclusiva e a escola é um ambiente inclusivo, com suas falhas, sim. Mas enfrentamos o desafio diário de estarmos corrigindo essas falhas, numa construção com a comunidade escolar”, disse Maria Aparecida Fernandes. “Escola inclusiva é aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, a todos, reconhecendo e respeitando as diversidades”, completou. 

Atividades

A mesa redonda marcou o encerramento da terceira edição do Mês do Bem-Querer, uma série de atividades realizadas na escola sobre a importância da inclusão social e sobre o respeito às diferenças. Houve atividades pedagógicas em salas de aula em 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, e em 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, quando foram refletidas com todas as turmas a importância do respeito à diversidade. 

Também no dia 2 de abril, houve uma edição especial do projeto Saída Musical, com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental I e do Coral G9 EnCanto, que apresentaram quatro canções à comunidade escolar com temática de inclusão. 

Outra ação foi uma Sessão do Cineclube para os alunos do Ensino Fundamental II, que assistiram ao filme “Primeiro da Classe”, cujo personagem principal, desde a infância, sofre preconceitos devido a Síndrome de Tourette. 

Inclusão Social

Eduardo Sato e Juliana Caminha, pais de alunos do Curso G9, abordaram a importância de a escola e a sociedade estarem preparadas para que a inclusão seja “algo natural”. “A inclusão precisa começar em casa, quebrando preconceitos. Na verdade, nunca estamos preparados para ter um filho com algum tipo de deficiência”, explicou Eduardo Sato. “Outra coisa importante é se cercar de bons profissionais desde o início, pedir ajuda. Depois, fazer esse acompanhamento também no ambiente escolar”, completou. 

Para Juliana Caminha, é fundamental que todos, pais e profissionais, “não tenham medo de errar, de perguntar e de tentar compreender maneiras de se fazer a inclusão como algo normal”. “O que é ser normal? Estou à procura de alguém assim”, disse, ao completar: “todos somos diferentes uns dos outros, temos necessidades diferentes; assim, também ocorrer com uma criança autista”, exemplificou. 

Já Glauber Luz, que tem diagnóstico TDHA (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), o mais importante é fugir de “rótulos, laudos e CID – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde”. “Precisamos reaprender a olhar o outro e estar aberto a compreender cada um com suas diferenças. Precisamos de afetividade e dialogia, que a arte de saber conversar com o outro”, destacou. 

Inclusão Escolar




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