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Cândido Portinari é tema da Feira do Conhecimento 2012 do Curso G9
16 de abril de 2012

Cândido Portinari é tema da Feira do Conhecimento 2012 do Curso G9

Ver, sentir e respirar Cândido Portinari. Pesquisar, analisar e refletir sobre a vida e a obra do brasileiro que ganhou o mundo. Uma tarefa e tanto para os alunos do Curso G9, que mergulham no legado do artista desde o início do ano letivo. Faz sentido tamanho empenho: no ano em que se comemora o cinquentenário de sua morte, Portinari virou tema da Feira do Conhecimento 2012, que será realizada em outubro. Todo o trabalho em desenvolvimento é interdisciplinar e envolve todos os professores e alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio. 

Mergulhar assim na obra de um artista consagrado exige planejamento e atividades de suporte aos alunos. Além dos trabalhos em sala de aula e as pesquisas realizadas pelos grupos, o Curso G9 promoveu a viagem de 206 alunos à exposição de “Guerra e Paz”, que está no Memorial da América Latina (São Paulo) e seminário para debater Portinari – a atividade levou o mesmo nome que é tema da Feira: “O espantalho que espantou o mundo”.
 
“Foi um seminário que mostrou a sensibilidade de Portinari pela competência dos participantes da mesa. Souberam traduzir toda a obra e o que ele representa para a arte brasileira”, diz a professora Márcia Gil de Souza, coordenadora pedagógica do Ensino Médio. A mesa foi composta pelos professores Anabel Faria Floriano Ribeiro (Arte), Petrus Ferreira Ricetto (Sociologia e Filosofia) e Paulino Sales Abranches (História) e pelo artista plástico e ambientalista José Genésio Fernandes. “Houve boa participação, com perguntas inteligentes e pertinentes à discussão que estava se fazendo”, completa.
 
Para Márcia Gil, o Curso G9 foi muito feliz na escolha do tema, pois além de ser um assunto que será mostrado na Feira do Conhecimento e cobrado nos vestibulares de 2012, “discutir Portinari, um dos maiores artistas plásticos do Brasil, é obrigação de toda escola que elege a Arte como conteúdo importante de seu quadro curricular”.
 
“Gostei muito do seminário porque permitiu uma visão mais ampla do que já conhecia sobre Portinari, em especial, porque pudemos acompanhar a exposição de vários pontos de vistas do mesmo autor: sua obra, seu engajamento político, a preocupação em retratar a realidade brasileira”, fala Leonardo Maciel Costa, aluno do 2º ano do Ensino Médio. O seminário foi realizado em 29 de março e contou com a participação de 150 alunos.
 
Guerra e Paz
 
Outra atividade proposta foi a visita à exposição de “Guerra e Paz”, em São Paulo. A obra, produzida entre 1952 e 1956, representa os dois últimos e maiores murais (14m de altura por 10m de largura) de Portinari. Ela foi feita a pedido do governo brasileiro para presentear a sede da ONU, em Nova York. Aliás, “Guerra e Paz” só está no Brasil porque a sede da ONU está em reforma, o que permitiu trazê-la para o Brasil para restauro.
 
“Colocar os alunos em contato com os quadros de Portinari os torna mais sensíveis para compreender a extensão e a importância da obra do artista. Os alunos ficaram encantados e aproveitaram muito a exposição que, com certeza, será fundamental para os trabalhos da Feira do Conhecimento”, explica a assistente pedagógica do Ensino Fundamental II, Sheila Bourdon, ao comentar a viagem dos alunos. No total, 125 alunos, do 6º ao 9º anos, visitaram a exposição.
 
A professora de Língua Portuguesa, Tereza Montalvão, lembra que a atividade possibilitou aos alunos uma nova visão da guerra, da paz, não da maneira comum que pensamos, mas sim sob a perspectiva daquilo que perdemos com a guerra e das atividades do cotidiano que são interrompidas. “Ficamos deslumbrados com a capacidade do artista em produzir aquelas obras, inclusive pelo tamanho dos painéis”, ressalta. “A atividade foi inesquecível, considerada por todos como uma das melhores que já fizeram”, completa Márcia Gil. Do Ensino Médio, 81 alunos foram a São Paulo ver de perto a obra do artista.
 
Sobre Portinari
 
Candido Portinari nasceu em 30 de dezembro de 1903 no interior do Estado de São Paulo. Viveu sua infância na pequena cidade de Brodowski e, aos 15 anos, saiu de sua terra natal para o Rio de Janeiro, com papel e cores em punho para a imensa aventura de pintar uma pátria.
 
Sem curso primário completo, e à custa de muita obstinação e talento, tornou-se um dos mais famosos pintores das Américas. Com sua morte tragicamente prematura, aos 58 anos, em decorrência de uma intoxicação por chumbo (presente nas tintas que usava) Portinari deixou um extraordinário legado de mais de cinco mil obras murais, afrescos e painéis, pinturas, desenhos e gravuras que representam uma ampla síntese crítica de todos os aspectos da vida brasileira de seu tempo.
 
 
   
 




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